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Cabral entrega a cabeça de Lindbergh para o Juiz Marcelo Bretas

  • Foto do escritor: Rodolpho Hoth Hoth
    Rodolpho Hoth Hoth
  • 2 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura


O ex-governador Sérgio Cabral Filho entregou nesta segunda-feira (1º) ao juiz Marcelo Bretas a cabeça do ex-senador Lindbergh Farias, do PT.


Segundo Cabral, o dinheiro sujo que financiou a sua campanha para a reeleição em 2010, foi o mesmo que bancou a eleição do petista para o Senado.


O ex-governador do Rio confessou ter recebido uma “mesada” entre R$ 200 mil e R$ 300 mil nos dois primeiros anos de mandato, 2007 e 2008. Nos anos seguintes, acrescentou, a remessa se tornou mais instável devido às dificuldades do empresário com os pagamentos do estado.


Nesse período, segundo o Cabral, Soares atendeu a seu pedido para ajudar as campanhas de Paes à prefeitura, em 2008, e Lindbergh ao Senado, em 2010.


Ex-governador disse que convenceu o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como "Rei Arthur", a ajudar na campanha do petista


"Como em 2010 a campanha era grande, voltei a solicitar (ajuda de campanha) para mim. Deve ter dado R$ 5 milhões ou R$ 6 milhões, mas eu precisava de recursos para o senador Lindbergh Farias . Ele deu ajuda a Lindbergh, mais de R$ 5 milhões", declarou Cabral no depoimento. 


O emdebista contou ainda que começou a campanha de 2010 com US$ 50 milhões e terminou com US$ 100 milhões em virtude de vários valores recebidos no processo eleitoral, não só do Rei Arthur. Esse dinheiro foi repatriado após ser entregue pelos doleiros delatores Renato e Marcelo Chebar.


Assim como Cabral , Lindbergh Farias acabou eleito senador pelo Rio de Janeiro naquele ano. O petista recebeu mais de 28% dos votos, terminando na primeira colocação. 


Em outubro de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Cabral, o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes e o empresário Rei Arthur, e mais cinco pessoas no âmbito da Operação Unfair Play, que investiga, entre outros fatos, a compra de votos para que o Rio fosse escolhido como sede da Olimpíada de 2016. A parte do processo relativa ao empresário foi desmembrada porque ele está foragido.


Cabral é acusado de receber US$ 10,4 milhões em propina de "Rei Arthur", entre março de 2012 e novembro de 2013, e ocultar o valor no exterior, além de ter recebido um total de R$ 1 milhão no Brasil entre 2007 e 2011. De acordo o MPF, o pagamento era feito no país com entregas de recursos em espécie, celebração de contratos fictícios com membros da organização criminosa e pagamento de despesas pessoais.


O ex-governador passou a assumir os seus crimes e delatar ex-aliados da política que ajudaram em suas eleições. Além deLindbergh Farias , já foram citados pelo emedebista o ex-governador Luiz Fernando Pezão, o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e ex-secretários.


Link deste artigo: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-07-01/cabral-diz-que-intermediou-caixa-dois-para-campanha-de-lindbergh-farias-em-2010.html


Compartilhado por Rodolpho Hoth Hoth com Fatos & Verdades

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