Cenário de Guerra, a Saúde do DF pede socorro
- Rodolpho Hoth Hoth
- 31 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
O DF, apesar de ser a menor unidade federativa do Brasil e de possuir a maior renda per capita do país, é apontado como exemplo negativo de combate à pandemia e coleciona denúncias de descaso e má gestão dos recuros.
Corpos amontoados e sem refrigeração
Ausência de invúlucros/sacos mortuários para transporte dos mortos
Ausência de laboratório de necropsia no Serviço de Verificação de Óbitos
Falta de equipamento de proteção para servidores
Pacientes atendidos em locais imporvisado
Veículos para transporte de corpos quebrado
Fechamento do Hospital de Campanha do Mané Garrincha
Indisponibilidade de leitos de UTI e UCI
Descumprimento do próprio Plano de Mobilização de Leitos do Distrito Federal
Prisão do Secretário de Saúde - Operação falso negativo
Denúncia MPDFT por crimes na compra de testes rápidos
Doação de equipamentos para a cidade de Corrente no Piauí
Favorecimento de empresas fornecedoras de insumos
Tráfico de influência
Fraude na construção do hospital de campanha do estádio Mané Garrincha
Indicação de amigos pessoais para as diretorias do IGES
Direcionamento de licitações
Farra com gastos com cartões corporativos
Superfaturamento na construção dos hospitais de campanha e aquisições
Desvios de respiradores e outros insumos
Nepotismo e fraudes na divulgação de dados
Diante deste cenário, em julho, foi apresentado o requerimento da CPI da Pandemia, em agosto alcançou as 13 assinaturas exigidas por Rafael Prudente para instalação, pela primeira vez na história da CLDF, a presidência resolveu consultar a Procuradoria da CLDF para avaliar se o requerimento preenchia os requisitos necessários, ainda, Rafael Prudente entendeu que deveria consultar o lídres de blocos em plenário.
Resultado, a Procuradoria, após cinco dias de análise, opinou que o requerimento não tinha “fato determinado” para a investigação, apesar de todas as denúncias apresentadas na justificativa e a consulta aos blocos também não aconteceu pois curiosamente, em seis sessões seguidas a base do governo não compareceu às plenárias para responderem a tal consulta, Câmara Legislativa se fez presente.
Outro fato curioso foi a desistências de Daniel Donizet (PL), que decidiu retirar a assinatura da CPI da Pandemia sob a justificativa de desejar uma “investigação mais ampla”.
Uma petição popular tem o poder de fazer com que a CLDF, por lei, realize a CPI tendo precedência sobre as demais CPI's e sem os empecilhos impostos pelas formalidades regimentais.
Precisamos de 20.800 assinaturas que podem ser realizadas de forma privada, não visível publicamente, para aqueles que não querem o nome exposto na web.
Assine em: change.org/CPIDASAUDEDF

Fontes:
Rodolpho Hoth dos Reis
Jornalista reg.n.12674/DF
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