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Cresce em 60% o n.º de Inspeções da DIVAL para recolher escorpiões

  • Foto do escritor: Rodolpho Hoth Hoth
    Rodolpho Hoth Hoth
  • 4 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura


A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal recebeu até o dia 1º de julho deste ano 824 pedidos devido à presença de escorpiões em casas espalhadas pela capital; o que significa um aumento de 60% se comparado com os 516 chamados computados em todo o ano de 2018.

No DF, a maioria dos acidentes é causada pelo escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. O animal gosta de locais escuros e úmidos, como caixas de esgoto, de eletricidade e linhas telefônicas.

Israel Martins Moreira, biólogo da Dival, alerta que é necessário manter as instalações elétricas e luminárias bem encaixadas. Além disso, para evitar acidentes, a área técnica da Saúde recomenda a colocação de rodos duplos de borracha nas portas e telas nos ralos e janelas. Também é necessário controlar a presença de baratas, principal alimento deste animal.

Segundo Israel, é importante que todos os locais da casa sejam inspecionados regularmente. “Sempre examinar sapatos, toalhas, roupas em geral, afastar camas e sofás das paredes, verificar móveis e compras em caixas fechadas, porque podem transportar um escorpião para dentro de casa”, insiste o biólogo.

Caso seja constatada a presença de escorpião dentro da residência, a Vigilância Ambiental pode ser acionada por meio do número (61) 2017-1344 ou pelo Disque-Saúde 160.

O Centro de Informações Toxicológicas (CIT) está disponível 24 horas por dia para dar as primeiras orientações, por meio do telefone 0800 644-6774. A Secretaria de Saúde recomenda ainda que a vítima procure a emergência dos hospitais ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).


A pasta informa que 12 HOSPITAIS da rede pública contam com soro antiescorpiônico:

  • Hospital Regional de Ceilândia (HRC)

  • Hospital Regional de Brazlândia (HRBz)

  • Hospital Regional de Sobradinho (HRS)

  • Hospital Regional da Asa Norte (Hran)

  • Hospital Regional de Taguatinga (HRT)

  • Hospital Regional de Santa Maria (HRSM)

  • Hospital Regional do Paranoá (HRPa)

  • Hospital Regional de Samambaia (HRSa)

  • Hospital Regional do Guará (HRGu)

  • Hospital Regional de Planaltina (HRP)

  • Hospital Regional do Gama (HRG)

  • Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).


Prevenção
  • Na área externa do domicílio:

Manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar;Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados e entregá-los para o serviço de coleta;Eliminar baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados, fonte de alimento;Evitar entulhos de obras de construção civil e terraplanagens, superfícies sem revestimento, umidade, etc;Preservar os inimigos naturais, aves, pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos e gansos (as galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos enquanto os escorpiões, noturnos);Evitar queimadas em terrenos baldios, para evitar o desalojamento;Remover folhagens, arbustos e trepadeiras junto às paredes externas e muros;Manter fossas sépticas bem vedadas, para evitar a passagem de baratas e escorpiões;Rebocar todas as paredes e muros, eliminando vãos ou frestas.

  • Na área interna do domicílio:

Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas;Telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques;Telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos calafetados;Manter berços e camas afastados, no mínimo 10 cm, das paredes e evitar que mosquiteiros e roupa de cama permaneçam em contato com o chão;Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados;Em local muito arborizado, fechar portas e janelas da residência ao entardecer;Manter fechado armários e gavetas;Examinar roupas e calçados antes de usá-los, principalmente quando tenham ficado expostos ou espalhados pelo chão.

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