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Foro de São Paulo pede libertação de Lula, declara apoio a Nicolás Maduro e ataca Governo Bolsonaro

  • Foto do escritor: Rodolpho Hoth Hoth
    Rodolpho Hoth Hoth
  • 29 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Em que pese a forte pressão internacional para que Nicolás Maduro abandone o poder, o encontro do Foro de São Paulo realizado neste final de semana termina com apoio a Nicolás Maduro.



Documento publicado ao final do evento pede suspensão das sanções à Venezuela impostas pelos Estados Unidos que lideram um grupo de 50 países que reconhecem o deputado Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Uma das sanções impostas é o embargo ao petróleo venezuelano.

"As medidas coercivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos contra Cuba e Venezuela são genocídio e violação maciça de direitos humanos."

No encontro, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel , afirmou que a Venezuela, apesar de "sitiada", é a "primeira trincheira da luta anti-imperialista" no combate aos governos de direita.


Apoiadores do governo Maduro saem às ruas para apoiar o Foro de São Paulo, em Caracas, Venezuela

“Abaixo o governo opressor do Brasil, abaixo (Jair) Bolsonaro, Lula livre!”, exclamavam os ativistas brasileiros presentes.


O Foro de São Paulo foi criado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil em 1990 com o objetivo de discutir estratégias a seguir perante o avanço do capitalismo na América Latina. Apesar de fundado pelo Partido dos Trabalhadores, a presidente do PT, Gleisi Hoffman não compareceu ao Encontro.


Evento sediado em Caracas, mesmo com a crise, o governo da Venezuela pagou os custos de hospedagem, alimentação e transporte interno para dois representantes de cada delegação do Foro.


O deputado venezuelano González Moreno, presente em Brasília para o Fórum Encontro da Liberdade, evento anti Foro de São Paulo, declarou:

“Enquanto a população não tem o que comer e não há remédios. É um absurdo que o regime banque um evento como esse depois de a ONU soltar um relatório sobre os graves abusos de direitos humanos que ocorrem na Venezuela.”

Dentre os objetivos expostos na Declaração Final da 25ª reunião anual do Foro de São Paulo destaca-se o fortalecimento do movimento para exigir a liberdade imediata do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, "vítima de um abusivo, ilegal e indigno exercício do poder judiciário contra ele".


GUERRA À DIREITA   

“A direita avançou em parte por alguns erros nossos, por outro lado por uma política criminosa de terror e estamos vendo isso país a país, em cada uma das partes do continente”, disse Granda, ex-integrante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).


Eduardo Bolsonaro assinou um requerimento para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Foro e Olavo de Carvalho, chegou sugerir que ele recuse ser embaixador do Brasil em Washington para poder se dedicar a cuidar da CPI sobre o Foro de São Paulo pois para Olavo o Foro de São Paulo tem o “controle da mídia, do sistema judiciário e da educação brasileira”.

Já o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, as denúncias do site The Intercept Brasil contra a Lava-Jato e o ministro Sergio Moro estão relacionadas como parte e estratégia do Foro de SãoPaulo.

Bolsonaro, por sua vez, disse que o encontro planeja “discutir um projeto totalitário para a América Latina”.

"Não está morto quem peleja" e o Foro de São Pauço está muito vivo, conspira contra Bolsonaro e seguira utilizando "todas as formas de luta" para reconquistar o terreno perdido.

Sigamos atentos e apoiemos além do Fórum Encontro da Liberdade, anti Foro de São Paulo, outras iniciativas que organizem as forças de direita no Brasil e no mundo.


Rodolpho Hoth Hoth



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