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"Legalização da Maconha" ganha primeiro lugar em etapa regional do FESTIC - Educação DF

  • Foto do escritor: Rodolpho Hoth Hoth
    Rodolpho Hoth Hoth
  • 11 de set. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de set. de 2019

O Festic - Festival de Tecnologia Inovação e Ciência foi criado com a missão de difundir e promover uma cultura científica que estimule a iniciação científica, tecnológica e a inovação educacional, constituindo uma oportunidade de aprendizagem e entendimento sobre as etapas de construção do conhecimento científico por meio da elaboração e do desenvolvimento de projetos com fundamento científico. Pretende ainda promover o incentivo à cultura investigativa, à criatividade, à reflexão, à capacidade inventiva e desperta vocações.

O evento composto por etapas regionais e distrital, reúne trabalhos de estudantes desde o ensino infantil até a educação de jovens e adultos (EJA).

Os critérios de avaliação dos projetos foram definidos no Regulamento do Festival e as apresentações com melhor colocação em cada etapa de ensino serão exibidas na etapa distrital do evento, realizada entre os dias 25 e 27 de setembro, no estádio nacional Mané Garrincha. Os vencedores receberão medalhas e troféus.

Festival de Tecnologia Inovação e Ciência do Distrito Federal

Proposta maravilhosa, não é mesmo?! Mas, o que nos causa estranhamento é a colocação em 1º lugar, segmento Ensino Médio - Ramo 3: Ciências Humanas, Do projeto intitulado Maconha: Legalização e bio economia.

Até aí tudo bem, tema controverso que merece toda atenção, mas, o que nos espanta é o conteúdo do Stand do mencionado projeto na FESTIC do CRE Paranoá, que apresentou nada mais, nada menos que um cartaz com os seguinte dizeres: "Mas só descriminalizar não basta. Tem que acabar com esse negócio de deixar na mão da polícia a diferença entre USO e TRÁFICO." No "letreiro" o título: Legalização da Maconha e um banner que destaca a atual dinâmica como proibicionista que dentre outras consequências impede um "mercado sustentável e ecológico, a criação de novas áreas de empregos e dentre outros aproveitamentos". Muito mais opinião do que fato comprovado. (fotos abaixo)

Na tentativa de demonstrar os benefícios da legalização da maconha propõem expôr o crescimento econômico dos países com arrecadação de impostos, os benefícios terapêuticos e a utilização do cânhamo como fibra têxtil, entretanto, pela exposição, esses supostos benefícios não foram mencionados mas não evidenciados. Escrevem: "com a ilegalidade da planta, levou a uma alienação em massa das pessoas de todo o mundo, especialmente de policiais, que por sua vez, caça uma certa população, que vende drogas, e assim, está suscetível a violência policial" e ainda completam com a suposição de que a legalização facilitaria o acesso dos usuários à maconha afastando-os dos traficantes. De certo não deve conhecer o tráfico de drogas lícitas, legalizadas, como bebidas alcoólicas e cigarros, e isso é um único aspecto não confrontado no projeto orientado pelo professor Nicholas Castro.

Dos dizeres na cartolina, infere-se diretamente que o projeto propunha a descriminalização da maconha aliada ao afastamento da polícia no papel de identificar usuários de traficantes.

Há quem defenda isso, mas, onde se encontram as bases científicas do projeto? Na exposição? Foram apresentados dados estatísticos, resultados de pesquisas, a realidade de países onde a maconha foi descriminalizada ou resultados de estudos clínicos sobre a consequência do uso da maconha na saúde das pessoas? Quais critérios foram utilizados?


O Art. 13 do Regulamento da Festic, em seu parágrafo único determina:

Obrigatoriamente, os trabalhos inscritos no FESTIC deverão estar voltados à temática da Semana Nacional de Ciências e Tecnologia - SNCT - 2019, a saber: "Bio economia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável".

Pergunta básica, o projeto pelo menos demonstrou a relação do tema com a Bio economia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável? Pelo conteúdo do stand a relação entre o tema do projeto e a temática da SNCT não está explícita.

O regulamento exige ainda a inclusão da Metodologia utilizada, de forma a descrever detalhadamente o planejamento e o desenvolvimento das ações articuladas à questão-problema propostos, incluindo os procedimentos que serão realizados para obtenção de resultados ou informações (dados pesquisa), bem como a utilização de imagens, tabelas e gráficos, itens estes não identificados na exposição.



Como um tema tão controverso, com tantas possibilidades de desdobramentos danosos à saúde das pessoas e os impactos sociais negativos pode ser tão banalizado? Foram confrontados os prós e os contras? Pela exposição apresentada a resposta é não!

Mais um exemplo emblemático de como a dominação ideológica nas escolas do Distrito Federal tem determinado posicionamentos sem o merecido debate por meio do letramento científico, proposto mas não demonstrado, e o desenvolvimento do ideal de cidadania, bem como subsídios teóricos práticos para tomada de decisão.




Foram destinados R$750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) para realização do evento.

O Fatos e Verdades comparecerá na exposição da Etapa Distrital (25 a 27 de setembro) e em especial no Stand sobre a Legalização da Maconha para averiguar se os critérios estabelecidos em regulamento serão obedecidos, ou se restará comprovado a dominação ideológica de esquerda que vem subvertendo nossas crianças para seus ideais políticos.


Rodolpho Hoth Hoth

Jornalista Reg.n.12674/DF

www.fatosverdades.com


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