Médicos pelo Brasil
- Rodolpho Hoth Hoth
- 2 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
O Governo Federal lançou, nesta quinta-feira (1º/8), o Programa Médicos pelo Brasil. Ao todo, serão 18 mil vagas previstas, sendo cerca de 13 mil em municípios de difícil provimento.
Os médicos do Programa Médicos pelo Brasil atuarão na Atenção Primária à Saúde (APS), acompanhando as doenças mais frequentes como diabetes, hipertensão, tuberculose, dentre outras; mais próximos à comunidade, as ações da Equipe de Saúde da Família (ESF) permitem conhecer melhor o cidadão proporcionando maior aceitação, pelos pacientes, das intervenções médica propostas e o não abandono do tratamento. Esse modelo pode alcançar a resolução de 80% dos problemas de saúde.
“A ampliação do acesso a esses serviços nas Unidades de Saúde da Família é prioridade do Governo Federal. Assim, vamos promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Também vai trazer para perto da comunidade serviços como consultas médicas, exames, vacinas, radiografias e pré-natal para gestantes”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Com critérios objetivos, resultantes de estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), foram mapeadas as regiões mais carentes, mais vulneráveis que serão priorizadas. Municípios de médio e grande porte não ficarão de fora, serão atendidos pelo programa Saúde na Hora, lançando em maior pelo Ministério da Saúde.

Os gestores municipais assinarão Termo de Adesão assumindo a responsabilidade de oferta de estrutura adequada para a realização do trabalho do médico.
Os médicos serão selecionados por meio de processo seletivo eliminatório e classificatório que contemplará duas funções diferentes: médicos de família e comunidade e tutor médico. Se aprovados no curso de especialização (dois primeiros anos), os médicos realizarão uma prova para adquirirem titulação de especialista em Medicina de Família e Comunidade e poderão ser contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permanecendo nas USF em que realizaram a formação.
Além de serem avaliados por métodos científicos os médicos serão avaliados também por indicadores de saúde da população que terá oportunidade de emitir sua opinião.
Em contrapartida os médicos também poderão avaliar a estrutura da USF e da rede de serviços do município em que trabalha, proporcionando um controle cruzado da qualidade dos serviços. Essa avaliação ajudará no fortalecimento da qualidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil.
O novo modelo elimina problemas identificados por Órgãos de Controle nos modelos anteriores.


Em novembro de 2018, atuavam 8.500 médicos cubanos, destes, 2.000 permanecem no Brasil mesmo após o encerramento unilateral do acordo do programa Mais Médicos.
Com as áreas críticas mapeadas sendo alvo de maior atenção, com maior quantidade de médicos qualificados e que ainda receberam Curso de Especialização, com salários dignos e atraentes para que se dirijam aos rincões do Brasil, com critérios de fiscalização e controle envolvendo médicos e comunidade, esse programa representa uma evolução na prestação dos serviços médicos de saúdo e atenção primária no Brasil.
Parabéns presidente Jair Messias Bolsonaro!
Fonte: Ministério da Saúde
Rodolpho Hoth Hoth
Quero saber se Brasília foi contemplada com esse programa médicos pelo Brasil ,pq nossa atenção primária precisa urgentemente